“Primeiros Passos com o CRCPR” orienta novos empresários contábeis em Curitiba

Na primeira quinzena deste mês, ao menos cinco empreendimentos abriram as portas para o programa Primeiros Passos em Curitiba. A contadora Gisele Maria Cirilo faz parte do grupo de gestores visitados neste período. Ela contou ao fiscal Rafael Amaral que participa com frequência de cursos para se atualizar acerca das mudanças na legislação pertinente à área contábil. Esteve, por exemplo, no treinamento sobre o eSocial realizado recentemente na capital pelo CRCPR.

Em outra empresa, Cleuza Demgenski Wolff e Klaiton Wolff da Silva, ambos contadores, conversaram com o fiscal, dentre outros assuntos, sobre a dificuldade enfrentada na prospecção de novos clientes e disseram apostar na boa qualidade dos serviços prestados, com preço justo, ao invés de cobrar valores abaixo da média de mercado - prática que, como lembra a presidente do CRCPR, Lucélia Lecheta, desmoraliza tanto a contabilidade como os profissionais contábeis. Os dois acreditam que as ações do Primeiros Passos podem conscientizar os colegas de profissão neste sentido, afinal, a valorização que tanto almeja precisa partir da própria classe.

Os contadores Camilo Gasoli Parizotto e Consuelo Aparecida Parizotto também enalteceram a proposta do Primeiros Passos de levar informação dirigida até os novos empreendedores, especialmente sobre a responsabilidade pela qual responde o profissional da contabilidade, perante o órgãos oficiais, a cada serviço prestado. A iniciativa, para eles, contribui para o reconhecimento dos profissionais contábeis por parte da sociedade.

Para Sandra Dallacourt – que atua ao lado de Alexandre Herculano S. Cleve – a visita de Rafael ajudou a esclarecer algumas mudanças trazidas pela convergência das normas brasileiras de contabilidade ao padrão internacional, ou IFRS, como a obrigatoriedade de inclusão das Notas Explicativas no livro diário, independente do porte ou regime tributário adotado.

O contrato de prestação de serviços contábeis esteve em pauta na visita feita a Gustavo Baldanzi, que trabalha junto de Joyce Cristina Vilela Gransotti. O contador pretende especializar seus serviços para um nicho específico de mercado, a fim de atender clientes de um mesmo ramo. O contrato, explicou Rafael, é obrigatório e o ajudará a dirimir possíveis dúvidas que venham a surgir no decorrer do período contratado por ambas as partes.