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Na sexta-feira (10), o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Everson Breda Carlin, participou da reunião do Conselho de Administração da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) para representar o CRCPR e contribuir com as deliberações e decisões tomadas durante o encontro. A sessão teve como objetivo destacar diversos pontos relacionados à administração da autarquia, incluindo a apresentação dos relatórios contábil, financeiro, estatístico e de ouvidoria.

Durante a reunião, também foram destacados o projeto de automatização e melhoria de integrações nos municipios e os recordes da Jucepar na abertura de empresas no Paraná. Os marcos representam um avanço na eficiência dos serviços prestados pela Jucepar, que até setembro registrava o recorde de 7h e 53 minutos, reafirmando o compromisso com a agilidade e a excelência na prestação de serviços aos empreendedores do estado. A média do processo completo de abertura de empresas é de apenas 8h e 57 minutos em todo o ano de 2025. A Junta mostrou que, em praticamente todo o ano, ficou em terceiro lugar no ranking entre os estados mais ágeis do país, mesmo tendo o número de empreendimentos abertos cerca de 10 vezes maior que o primeiro colocado. 

Em janeiro de 2019, essa média era de 210 horas (8 dias e 18 horas). Desde então a redução foi de 202 horas, o que equivale a 134 partidas de futebol ou o tempo de viagem de carro de Curitiba até Medellín, na Colômbia, em ida e volta. A melhor marca do Paraná na história foi em julho, com 7 horas e 52 minutos, e desde maio esse tempo está abaixo de 9 horas. O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ.

O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, credita a posição do Paraná como referência nacional em agilidade na abertura de empresas ao investimento em processos digitais, a uma equipe altamente qualificada e a uma forte integração com órgãos parceiros, como prefeituras e demais entidades envolvidas no registro. 

“Essa combinação de tecnologia, responsabilidade e colaboração garante que os empreendedores encontrem no nosso Estado um ambiente de negócios simples, seguro e eficiente”, afirma Rigoni.

Entre as grandes economias, o Paraná é destaque absoluto. Alguns estados ainda estão bem distantes nessa política, como Santa Catarina (16 horas e 10 minutos em setembro), Rio Grande do Sul (20 horas e 11 minutos em setembro), Minas Gerais (28 horas e 28 minutos em setembro) e São Paulo (30 horas e 21 minutos em setembro). A média nacional para abertura de empresas foi de 22 horas, em setembro. Em agosto, era de 26 horas e em julho, 30 horas.

No Paraná, a desburocratização é uma das marcas da relação entre Estado e setor privado nos últimos anos. Na semana passada inclusive começou a valer no Paraná a dispensa de alvarás e licenças para 975 atividades econômicas consideradas de baixo risco, por meio do sistema integrado Empresa Fácil. A ampliação colocou o Paraná entre os estados com maior número de atividades econômicas dispensadas do Brasil.

A reunião ainda contou com debates sobre temas como os Microempreendedores Individuais (MEI's), que representam mais de 73% das empresas abertas no Paraná em 2025; a reforma do antigo prédio da Jucepar na rua Carlos Cavalcanti; e o projeto de georreferenciamento, que busca diminuir o tempo das consultas de viabilidade locacional nos municípios e deve começar a ser implantado a partir da próxima semana em 51 municípios do estado. Segundo o presidente da Junta, Marcos Rigoni, o projeto facilita o processo de abertura de empresas tanto para os cidadãos quanto para os servidores. “Hoje as consultas de viabilidade locacional são feitas de forma manual, o que atrasa o processo, e com esse projeto não haverá mais a necessidade de trabalho humano dos servidores do município, porque vai ser tudo de forma automática”, afirma.




Fonte: Jucepar

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