Câncer de Mama

O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres no Brasil, com as taxas de incidência e mortalidade das regiões Sul e Sudeste sendo as mais altas do país, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nesta doença, ocorre um desenvolvimento anormal das células da mama, que se multiplicam repetidamente até formarem um tumor maligno.

Sintomas: os sintomas do câncer de mama incluem um caroço no seio, geralmente indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com uma casca de laranja; alterações no pico do peito, como retrações; pequenos caroços nas axilas ou no pescoço e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Diagnóstico: o diagnóstico da doença pode ser feito pelo autoexame; exame clínico das mamas; exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, ou biópsia.

Hereditariedade:  se uma pessoa da família – principalmente a mãe, irmã ou filha – teve essa doença antes dos 50 anos de idade, a mulher tem mais chances de ter o câncer. Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem tomar cuidados especiais, fazendo, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia, uma vez por ano.

Prevenção: os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não são, em sua maioria, modificáveis; porém fatores como excesso de peso corporal, inatividade física, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, são, em princípio, passíveis de mudança. Cuidados como a prática de atividade física, alimentação saudável e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. É importante destacar que, por mais que seja menos comum, homens também podem desenvolver câncer de mama. Portanto, ao notar qualquer caroço, alteração de formato ou textura do pelo eles também devem buscar atendimento médico.