Fonte: Portal Contábeis e Jucepar
A Lei 14.195/2021, que facilita a abertura de empresas e desburocratiza atos processuais, coloca fim à inatividade de empresas.
O texto revogou o artigo 60 da Lei 8.934/1994, que previa a inativação da empresa que não procedesse a qualquer arquivamento por dez anos consecutivos e não comunicasse à Junta Comercial que queria se manter ativa.
Empresa inativa
Para encerrar as atividades regularmente, a empresa tinha que arquivar o respectivo ato de dissolução (um distrato, por exemplo), passar pelo procedimento de liquidação e extinguir o registro.
De acordo com André Santa Cruz, Diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), a regra de inatividade só gerava problemas para empresas, Juntas Comerciais e demais órgãos públicos.
A inativação acarretava o cancelamento do registro da empresa, o que a fazia perder a proteção do nome empresarial.
“No âmbito do registro empresarial, após a inativação a empresa deixava de arquivar atos, mas era possível solicitar a sua reativação, sendo necessário fazer nova consulta prévia de nome empresarial.”
Segundo ele, o cancelamento do registro não extinguia a empresa de fato, apenas a deixava com o status de inativa.
“Agora, portanto, não há mais obrigatoriedade de arquivamento de atos para que a empresa mantenha seu status de ativa”, explicou.
Saiba mais:
No dia 27 de outubro, Junta Comercial do Paraná (Jucepar) promoveu uma live sobre as maneiras de registrar ou regularizar uma pequena empresa, baseadas na nova lei 14.195. As regras facilitaram o processo e, ainda, há importantes mudanças em relação ao nome empresarial, abertura de protocolos na Jucepar, licenciamentos e alvarás. Para assistir à gravação, clique aqui.
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