Junta Comercial do Paraná busca imóvel para abrigar nova sede
Funcionando hoje, em Curitiba, num prédio construído na década de 50 para ser supermercado do Exército, adaptado ao longo dos anos, a Junta Comercial do Paraná acaba de dar um passo importante para finalmente ter um espaço mais ajustado às suas finalidades: no último dia 7, foi publicado no Diário Oficial do Estado edital de proposta para aquisição de um imóvel na capital.
De acordo com o presidente da Jucepar, Ardisson Akel, a nova sede é fundamental para a implantação e gerenciamento da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), sistema que vai permitir mais velocidade e menos burocracia na abertura de empresas, com a integração de diversos órgãos de registro como as Receitas Estadual e Federal e prefeituras.
“A maior eficiência dos processos de registro de empresas é um dos compromissos do Governo Beto Richa e faz parte do programa Paraná Competitivo, que busca criar as melhores condições para investimentos ao Estado”, afirma Akel. Em pouco mais de dois anos, o programa já atraiu mais de R$ 20 bilhões em novos investimentos, que vão criar 136 mil empregos com carteira assinada.
MODERNIZAÇÃO - Entre as características do imóvel pretendido pela Junta estão área de, no mínimo, 5 mil metros quadrados e localização no entorno do Centro Cívico. As propostas serão avaliadas por uma comissão composta por membros do Conselho de Administração da Jucepar e os recursos para a aquisição do imóvel são da própria Junta Comercial do Paraná.
O investimento faz parte de um processo de modernização e regionalização dos serviços da Junta. Em parceria com prefeituras, associações comerciais e sindicatos, novos escritórios estão sendo abertos no interior do Estado.
Desde 2011, 16 novos escritórios regionais foram abertos no interior e há a programação para a abertura, em breve, de mais três em Nova Esperança, Jandaia do Sul e Jaguariaíva. “As novas estruturas regionais facilitam as atividades empresariais, estimulam a formalização de novos negócios e a criação de empregos. Já temos novas solicitações que estão sendo analisadas”, explica Akel.
O presidente da Junta acrescenta que estão sendo feitos investimentos em tecnologia, tanto em hardware como em software, para aumentar a velocidade, a eficiência e a segurança dos processos de abertura, transformações e baixas de empresas. “Estamos trabalhando para atender cada vez melhor os empresários, contabilistas, advogados e outros profissionais que atuam para o desenvolvimento paranaense”.