Conduzido por Eduardo Codevilla Soares, Nilton Cesar Lima e Vagner de Oliveira Magrini, o estudo questiona a aceitação passiva de pressupostos filosóficos no campo contábil mainstream e sugere uma abertura para um debate científico mais plural e inclusivo. A pesquisa destaca as limitações das abordagens tradicionais, incentivando uma revisão crítica de como a verdade é concebida e praticada na ciência contábil. Essa revisão, segundo os autores, é fundamental para o avanço da contabilidade como um campo socialmente relevante, que integra não apenas aspectos racionais e quantitativos, mas também subjetivos, culturais, políticos e emocionais.

O estudo aponta que a ciência contábil, historicamente enraizada em perspectivas empiristas e positivistas, pode se beneficiar de uma abordagem mais holística e reflexiva, que reconheça a multiplicidade de influências que moldam o campo. Ao explorar a contabilidade como um processo social multifacetado, o artigo sugere que os paradigmas atuais podem estar limitando o potencial da disciplina, ao negligenciar as complexidades da realidade contábil.

Os achados têm implicações significativas não apenas para a academia, mas também para a prática profissional e as políticas contábeis. A inclusão de novas perspectivas filosóficas pode promover inovações substanciais na maneira como a contabilidade é ensinada, praticada e percebida, levando a uma maior compreensão das dinâmicas sociais e culturais que afetam o campo."

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