A preocupação com as mudanças climáticas tem despertado a atenção tanto da comunidade nacional quanto internacional, ressaltando a urgência da implementação de ações destinadas a diminuir a emissão de dióxido de carbono (CO²) na atmosfera. Nesse contexto, os países que se reuniram na COP21 em 2015 ratificaram o Acordo de Paris. É importante ressaltar o destaque do artigo 6º, que estabelece a possibilidade de compensação de créditos de carbono entre as nações. 

"O Brasil, notavelmente, possui cerca de 40% do total de dióxido de carbono (CO²) capturado no planeta, o que o coloca como um dos protagonistas dessa emergente economia verde", ressaltou o coordenador do Projeto Nova Fronteira e ex-secretário de Fazenda do RJ, Nelson Rocha.

"Não importa a sua afiliação ideológica, seja marxista ou de qualquer outra perspectiva. O conceito evoluiu. Anteriormente, apenas o produto ou serviço era levado em consideração, sem abranger desde a extração dos recursos naturais até o impacto disso na sociedade", esclareceu o especialista, enfatizando que no cenário atual, a compreensão do valor econômico passou por uma transformação significativa. 

O coordenador do Projeto Nova Fronteira — Economia Verde também ressalta a importância de estar atento aos aspectos essenciais do mercado de carbono regulamentado, no qual a obrigação de alcançar metas de redução de emissões de carbono é imposta globalmente.