Cerca de mil pessoas participam da abertura da 16ª Convenção, em Foz do Iguaçu
“Setenta povos vivem aqui na paz de três nações amigas! Uma região que acolhe o mundo e a partir de agora estará acolhendo também a 16 ª Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Estado do Paraná!”, disse o diretor superintendente do CRCPR, Gerson Borges de Macedo, na abertura do evento, que reuniu cerca de mil pessoas de 167 delegações de 20 estados, na noite desta quarta-feira, 15, no auditório Cataratas do hotel Bourbon.
O diretor superintendente do CRCPR, Gerson Borges de Macedo, comandou o cerimonial.
A 16ª Convenção é realizada pelo CRCPR e organizada pelo Sindicato dos Contabilistas de Foz do Iguaçu-Sincofoz e a Academia de Ciência Contábeis do Paraná-ACCPR, com o apoio de diversas entidades: CFC, Sescap-PR, Fenacon, Fecopar, IPMCont, CNPL, Itaipu Binacional, Convention Bureau de Foz do Iguaçu, sindicatos e associações de contabilistas do Paraná.
Autoridades que fizeram parte da mesa de honra.
Na mesa de honra, estavam a presidente do CRCPR, Lucélia Lecheta e o presidente do Sincofoz, Ocivaldo Gobetti Moreira; Ademar da Silva, secretário municipal da Fazenda de Foz do Iguaçu; o deputado estadual Douglas Fabrício; o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro; o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon; o presidente da FBC, José Martônio Alves Coelho; Maria Clara Cavalcante Bugarim, presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis; Divanzir Chiminácio, presidente da Fecopar; Moacyr Carlos Baggio, presidente da Academia de Ciências Contábeis do Paraná (ACCPR); Adelino Dias Pinho, presidente da 5ª Seção Regional do Ibracon, Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; o presidente da comissão organizadora da 16ª Convenção, Paulo César Caetano de Souza; a coordenadora local do evento, Elizangela de Paula Kuhn; Carla Louzada Dornelles Pacheco, presidente do IPMCont; Mauro Cesar Kalinke, presidente do Sescap-PR; Ardisson Naim Akel, presidente da Jucepar; o procurador de justiça Alfredo Nelson da Silva Baki; Irineu Zanuzzo, vice-presidente da CNPL, Confederação Nacional das Profissões Liberais; e Joel de Lima, representando o diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional – Jorge Miguel Samec.
Presidente do CRCPR, Lucélia Lecheta, saúda os presentes.
Lucélia saudou os presentes agradecendo o chamado para o evento e desejando a todos o máximo proveito das atividades. O ex-presidente do CRCPR, Paulo Caetano, lembrando o período em que esteve à frente do Regional, disse que “a convenção tem um objetivo comum: a valorização do profissional da Contabilidade”. Juarez Domingues Carneiro, presidente do CFC, fez uma retrospectiva do Conselho Federal desde a aprovação do Decreto Lei 12.249/10, sancionado pelo presidente Lula e concluiu: “Nesses últimos anos, a classe contábil adquiriu respeito, aprimorando o seu conhecimento técnico, por meio da ética e transparência. Estamos dando um passo decisivo em busca do reconhecimento que a nossa profissão merece, queremos que todos os brasileiros saibam do real papel que a Contabilidade possui para o desenvolvimento econômico da Nação”.
Vários outros líderes da classe contábil discursaram. A presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), Maria Clara Cavalcante Bugarim, aproveitou para convidar a plateia para o IX Encontro Nacional da Mulher Contabilista, a ser realizado de 27 a 30 de novembro. Valdir Pietrobon, presidente da Fenacon, salientou a necessidade dos profissionais elegerem candidatos que ajudem a aprovar projetos de interesse da classe. Falou também o deputado estadual e técnico em Contabilidade, Douglas Fabrício, que se mostrou impressionado com o momento pelo qual passa a profissão, “a força que a profissão possui”.
A cerimônia contou a participação dos presidentes ou representantes dos 17 sindicatos de contabilistas do Paraná. Eles entraram no auditório com as bandeiras das respectivas entidades que representam: Sicap-Apucarana, Sinconcam-Campo Mourão, Sincovel-Cascavel, Sicontiba-Curitiba, Sincobel-Francisco Beltrão, Sincopuava-Guarapuava, Sincolon-Londrina, Sincontábil-Maringá, Sincolpar-Paranaguá e Litoral, Sincopar-Paranavaí, Siconp-Pato Branco, Sicopon-Ponta Grossa, Sincofron-Santo Antônio do Sudoeste, Sincofoz-Foz do Iguaçu, Sincoeste-Toledo, Sincouma-Umurama e Sindicounião-União da Vitória.
Orquestra e coral abrilhantaram a noite.
Artistas interpretaram o hino nacional e outras melodias conhecidas.
Momento especial foi quando o coral da empresa De Paula Contadores Associados e a orquestra de Câmara do Paraná executaram o Hino Nacional Brasileiro e as canções Maria Maria, de Milton Nascimento, e Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, sob a regência do maestro Gil Gonçalves.
Show artístico e coquetel de confraternização, na área de realização da Feira de Negócios, fecharam a noite com chave de ouro.
Contabilista Emérito
Os participantes da Convenção irão eleger o contabilista emérito do Paraná, mediante votação eletrônica no estande do CRCPR. Os candidatos desta edição são Maurício Gilberto Cândido, Nelson Zafra e Vicente Pacheco. O currículo de cada um deles foi entregue ao público nas pastas do evento.
Convencionais visitam a Itaipu Binacional
Nem mesmo a forte chuva que cai sobre Foz do Iguaçu desanimou os participantes da 16ª Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Paraná, que visitaram na tarde desta quarta-feira, 15, a hidrelétrica Itaipu Binacional. O programa marcou o início das atividades programadas para o evento. Na concentração, em frente ao Bourbon, comediantes descontraíram o público imitando Galvão Bueno e o jogador Ronaldo, o fenômeno.
Visita à Itaipu ocorreu na tarde desta quarta-feira, 15 (Crédito: Áurea Cunha)
Participantes da Convenção registram o momento na usina de Itaipu (Crédito: Áurea Cunha)
A Usina de Itaipu faz parte da lista das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, elaborada em 1995 pela revista Popular Mechanics, dos Estados Unidos. Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, Itaipu fornece 17,3% da energia consumida no Brasil e abastece 72,5% do consumo paraguaio. A usina produziu em 2012 um total de 98.287.128 megawatts-hora (98,28 milhões de MWh), estabelecendo um novo recorde mundial de produção de energia.
A energia gerada pela Itaipu e destinada ao mercado brasileiro é transmitida por Furnas Centrais Elétricas até o Estado de São Paulo, de onde pode ser distribuída para as cinco regiões brasileiras.
A cidade de Foz do Iguaçu, sede da margem brasileira da usina, é abastecida com energia da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A Itaipu utiliza sua própria energia na área industrial. São gastos 31 MW médios por mês. Os edifícios das áreas externas da usina (Centro Executivo, Ecomuseu, Centro de Recepção de Visitantes e Refúgio Biológico) são abastecidos pela Copel.
A capacidade instalada (potência) da Itaipu é de 14 mil megawatts (MW). São 20 unidades geradoras de 700 MW cada.
A construção da usina é resultado de intensas negociações entre o Brasil e o Paraguai, iniciadas ainda na década de 60. Em 26 de abril de 1973 foi assinado o Tratado de Itaipu, instrumento legal para o aproveitamento do potencial hidráulico do Rio Paraná. Em maio de 1974 foi criada a empresa Itaipu Binacional, para construir e gerenciar a usina. As primeiras máquinas chegam ao canteiro de obras ainda em 1974.
A Itaipu paga royalties pelo aproveitamento dos recursos hídricos pertencentes aos dois países. Desde 1985 até abril de 2009, a empresa pagou cerca de US$ 6,6 bilhões em royalties ao Brasil e ao Paraguai. O pagamento está previsto no Anexo C do Tratado de Itaipu. No lado brasileiro, os recursos beneficiam 16 municípios, sendo 15 no Estado do Paraná e um no Mato Grosso do Sul. Os royalties são aplicados na melhoria da qualidade de vida da população, nas áreas de educação, saúde, moradia e saneamento básico.
O Galvão Bueno da Convenção (Crédito: Áurea Cunha)
O Ronaldo Fenômeno da Convenção (Crédito: Áurea Cunha)