Neste ano, o Observatório Social do Brasil (OSB), o Instituto ARC – Auditoria, Riscos & Compliance e a ESENI – Escola Superior de Ética Corporativa Negócios & Inovação uniram esforços para fazer um grande evento, cujo tema principal é TRANSFORMANDO O BRASIL PELA INTEGRIDADE: 4º CONGRESSO PACTO PELO BRASIL e V CONGRESSO INTEGRA – COMPLIANCE ACROSS AMÉRICAS. O grande evento, na verdade, consiste na fusão desses dois grandes congressos sobre Integridade, Transparência e Compliance, a partir da percepção compartilhada pelos organizadores de que apenas a união e o trabalho conjunto podem, de fato, mudar o Brasil pela integridade.
O Instituto ARC – Auditoria, Risco & Compliance acredita no Pacto pelo Brasil e busca, com essa união, mostrar que a área de Compliance não é somente um espaço para networking, de uma técnica ou um serviço para ser comercializado. Compliance é uma forma de vida. Ser agente de Compliance e ser um agente de mudança. Essa união sinaliza que o Congresso Integra – Compliance Across Americas deseja, já na maneira como organiza o evento, evidenciar a preocupação com a mudança e com a transformação do Brasil pela integridade.
O OSB, por sua vez, pretende potencializar o alcance do Pacto pelo Brasil ampliando, com essa parceria, a sua inserção no mundo empresarial, mas também qualificando a programação reservada para o eixo da integridade de seu evento. O OSB entende que seu objetivo inicial de contribuir para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário e reunir o maior número possível de entidades representativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública, concretiza-se de maneira mais eficiente por meio dessa união.
Há mais de dez anos, o Sistema CFC/CRCs atua em parceria com os observatórios sociais, incentivando profissionais da contabilidade a atuarem como voluntários nessas entidades, em municípios espalhados por todo o país. Atualmente, a rede de observatórios sociais já conta com mais de 150 unidades. "Estamos em 17 estados e abertos para novos voluntários que desejam transformar em atitude a sua indignação. Aplicamos uma metodologia padronizada, com postura ética e técnica na condução do controle social, com o objetivo de contribuir com a correta aplicação dos recursos públicos", ressaltou Belonice Sotoriva, presidente do OSB, em sua fala na abertura do evento, transmitida por meio virtual no dia 25 de agosto. Já o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Breda, informou na ocasião que o órgão contribui ativamente, desde 2008, com os observatórios sociais, por meio do subprograma Rede Nacional de Cidadania Fiscal – Observatórios Sociais, do Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC). “Não tenho dúvidas ao afirmar que essa experiência é uma das mais bem-sucedidas no controle social do Brasil. Tenho testemunhado a eficácia dos resultados que têm sido obtidos ao longo dos anos os observatórios sociais e o quanto a prática traz resultados concretos de tudo o que os voluntários exercem”, ressaltou.
Os observatórios sociais são organizações instituídas e mantidas pela sociedade civil, tendo por objetivo promover a conscientização da sociedade para a cidadania fiscal e para propor aos governos locais a adequada e transparente gestão dos recursos públicos, por meio de ações de participação e controle social. Diferente de outras iniciativas que atuam denunciando erros e fraudes já ocorridas, os OS agem de forma preventiva, no fluxo dos processos, antes que os recursos sejam gastos.
Tendências Contemporâneas
A abertura do 4º Congresso Pacto pelo Brasil e do V Congresso Integra - Compliance Across Americas trouxe o painel Tendências Contemporâneas de Prevenção à Corrupção e Compliance. Ao abrir o painel, o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, explicou que “esse é um ponto muito importante, porque quando falávamos no combate à corrupção, nos limitávamos às ações policiais ou judiciais já ocorridas, e isso nos colocou a pensar em estratégias que permitissem o combate efetivo por meio da prevenção e do Compliance”. De acordo com Rosário, o combate efetivo à corrupção precisa andar em conjunto com a capacidade dos estados ou empresas de detectar e identificar as ocorrências das irregularidades. “Após reconhecer uma prática de corrupção, é preciso sancionar os responsáveis e, por último, aprender, por meio desse sistema, a prevenir esses casos”, frisou o ministro.
O painel também teve a participação de Juliana Oliveira Nascimento, cofundadora do Compliance Woman Committee; Bruno Brandão, diretor executivo da Transparência Internacional – Brasil; Reynaldo Goto, diretor e Chief Compliance Officer da BRF; e Christian de Lamboy, gerente executivo de Gestão de Riscos e Compliance da Volkswagen - América do Sul.
A abertura contou ainda com a participação do presidente do Instituto ARC e professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Giovani Saavedra.
Para conferir a íntegra da palestra “Tendências Contemporâneas de Prevenção à Corrupção e Compliance”, clique aqui.
Palestras e Workshops
O evento conta com palestras e workshops até o dia 18 de setembro, com tema como Canal de Denúncias, Proteção e Dados e Investigações Corporativas.
Para conferir a programação de palestras e workshops, clique aqui.
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