:: População fica indignada com a carga exorbitante de tributos

Mostrar à população a carga exorbitante de tributos incidentes sobre serviços, produtos e mercadorias, no País, foi o objetivo do programa Cidadão em Ação, organizado pelo CRCPR e realizado sob a forma de uma “feira de impostos”, nos dias 19 e 20 de novembro, no calçadão da Boca Maldita de Curitiba.
Muitas pessoas pararam e não contiveram críticas contundentes aos governos, responsáveis pela taxação absurda inclusive sobre produtos de primeira necessidade, a exemplo do leite (46,08%) açúcar (40,50%), café (36,52%), gasolina (53%), casa popular (49,02%), macarrão (35%), óleo de cozinha ( 37,48%), papel higiênico (40,50%), pasta de dente (42%), sabão em pó (42,27%), sabonete (42%), cimento (39,50%)...
Eventos como este, em que a população toma ciência do quanto os impostos oneram bens e serviços, estão se multiplicando pelo país, ganhando caráter cívico. Um resultado já colhido é o encaminhamento à Câmara dos Deputados de projeto de lei propondo a obrigatoriedade da informação da taxa de impostos, na nota fiscal ou na etiqueta dos produtos.
“Que tenhamos a consciência exata do peso “imposto” é apenas uma face dessa dura realidade. As mudanças devem começar pela informação. O objetivo maior é que o governo e o Congresso Nacional redefinam as legislações tributárias. Impostos excessivos não deixam o País crescer, incentivam a informalidade e a sonegação. Não reclamaríamos se tivéssemos retorno em educação, saúde, segurança, saneamento, transporte, ciência, infra-estrutura”, afirma o presidente do CRCPR, Maurício Fernando Cunha Smijtink.
A propósito, a revista britânica The Economist apresentou um ranking sobre qualidade de vida, em que o Brasil aparece em 39º lugar, numa relação de 111 países. Já no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas estamos em 62º lugar.

Parceiros

Participaram como parceiros do CRCPR na iniciativa: Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná (SESCAP-PR), Federação do Comércio do Paraná (FECOMÉRCIO), Sebrae-PR, Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná - SINDICOMBUSTÍVEIS – PR; e com o apoio do Sindicato dos Representantes Comerciais do Paraná; Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado do Paraná; Sindicato do Comércio Varejista de Máquinas, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico de Curitiba – SINDITINTAS; Sindicato do Comércio Varejista de Calçados de Curitiba e Região Metropolitana – SINDCCAL; Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná; Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos no Estado do Paraná – SINCOPEÇAS; Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Paraná - SINCODIV-PR; Federação dos Contabilistas do Estado do Paraná – FECOPAR; Sindicato dos Contabilistas de Curitiba; Federaç ão Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas – FENACON; Associaç ão Comercial do Paraná e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

 
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