:: Ação contra a Receita Federal repercute
Foi com imensa satisfação que ao ler o informativo de outubro/2004 deste honrado Conselho, deparei com a notícia de que foi tomada a acertada decisão de recorrer à Justiça contra este MONSTRO BUROCRÁTICO chamado RECEITA FEDERAL. Parabenizo o Sr. Presidente Maurício Fernando Cunha Smijtink, pela coragem e demonstração de pujança. Nossa classe, que representa inegavelmente todo o empresariado desta nação, merece um tratamento especial, mas ao que parece somos vistos como cúmplices de todos aqueles maus empresários, que felizmente são minoria neste País. Talvez seja por isso que somos maltratados e malvistos pela RECEITA FEDERAL, que ainda possui algum RANÇO do regime militar, e a prova cabal disso está no NOVO CÓDIGO CIVIL, no qual quiçá algum de seus tentáculos ou lobby nos colocou como responsáveis no mesmo nível pelos crimes dos sonegadores de plantão.

Roberto Jorge Jablanski
E-mail: rjjablanski@interponta.com.br

O Fisco, por sua ineficácia fiscalizatória, acaba por atribuir aos profissionais da área contábil desmedidas responsabilidades, versadas principalmente no novo Código Civil. O Governo tornou a classe contábil auxiliar do fisco, entretanto, sem remuneração alguma. Ocorre que, além da falta de contingente fiscalizador, uma pequena fatia daqueles a quem foi destinado o dever de fiscalizar, fecha os olhos para muitas evasivas empresariais, em favor de benefícios próprios. É bem verdade que a grande maioria trata do assunto com austeridade; todavia, é insuficiente o aparato fiscalizatório do governo, tendo assim que transferir essa responsabilidade fiscalizadora, bem como acessória, aos profissionais contábeis. E ainda temos que ouvir de ministros que as microempresas não suportam o alto custo de honorários contábeis. O povo suporta os altos gastos com parlamentares e assessores que não assessoram nada? Faríamos um livro de perguntas como essa.

Paulo Sérgio Buhrer
E-mail: abpbuhrer@ig.com.br

Parabenizo pela iniciativa deste Conselho que sai em defesa dos contabilistas de todo o Brasil. Sugiro que nas reivindicações junto à Receita Federal seja colocado que antes de qualquer emissão de Avisos de Cobrança que se faça a revisão dos créditos dos contribuintes que estão no conta-corrente, mas não foram alocados aos respectivos tributos, ou que pelo menos emitam um aviso dos créditos não-alocados para que o contribuinte possa regularizar a situação, evitando assim tantos transtornos de idas e vindas às Delegacias, bem como o desgaste com os clientes, que estão com suas obrigações tributárias em dia.

José Paulo Zambelli
E-mail: zambelli@terra.com.br

Hipoteco meu apoio à medida firme e justa desse Conselho, do qual muito me orgulho, buscando pressionar o executivo no sentido de que respeite a profissão contábil. Os abusos do poder devem merecer de nossa parte a defesa de nossa soberania como cidadãos e especialmente como profissionais que agimos como se fôssemos funcionários de um governo que não nos está devolvendo sequer em respeito o que deveras merecemos.

Antônio Lopes de Sá
E-mail: lopessa.bhz@terra.com.br

Parabéns pela iniciativa de providenciar ação contra o atendimento da SRF em Curitiba, que, com certeza, irá facilitar muito o trabalho da classe contábil. Tomara que este atendimento tão esperado se estenda, também, a todo cidadão. Pessoalmente, já havia feito reclamações à ouvidoria. Devemos, em ações conjuntas, reivindicar nosso reconhecimento e respeito, como parte essencial para o desenvolvimento do país, na mesma proporção que somos cobrados, de nossa responsabilidade social.

José Silva Neto
E-mail: neto@mansano.com.br

Embora não sendo nem contabilista, nem empresário, mas colaborador de uma empresa de engenharia e serviços e também estudioso no assunto tributário, tomei a liberdade de abrir uma discussão sobre a carga tributária e o atendimento (mau) da nossa Receita Federal.
Penso que está na hora de tomarmos atitudes mais firmes, e especialmente por parte deste conselho, no sentido de pelo menos, facilitar e melhorar o atendimento da receita, este em primeiro passo e o segundo facilitar e descomplicar esta carga tributária e os procedimentos. Não agüentamos mais tanta confusão.
A Receita, outrora sinônimo de competência e agilidade, está virando, neste governo dos trabalhadores, um pesadelo aos empresários e especialmente aos contadores. Parece que o programa Primeiro Emprego do governo Lula é a venda de vagas nas filas da Receita e do INSS. É um absurdo, e o mais grave e deprimente é que enquanto muitos ficam nas filas por várias horas, chegam alguns executivos “privilegiados” que têm senha especial e são atendidos, na frente. O fato é o seguinte e todo mundo sabe, alguém dentro da receita está vendendo estes privilégios. Outro fato negativo é que se o cidadão procurar a receita para tratar de dois ou três assuntos diferentes, ele tem que entrar em tantas filas quantos são os assuntos a serem verificados.

Renato Américo Possebon
E-mail: possebon@brturbo.com

 
Gratíssima surpresa é a iniciativa tomada pelo CRCPR de recorrer à Justiça para conseguir um melhor atendimento junto à Receita Federal. Curitiba não é diferente de Ponta Grossa, ou de qualquer outra cidade do País. O problema é sempre o mesmo: filas intermináveis, péssimo atendimento, o contribuinte, e mais ainda, os contadores, tratados como bandidos e criminosos da pior espécie. A política vigente na Receita Federal é: se podemos complicar, para que simplificar?
Também merece elogios a intenção de se reduzir o RCI. Este pesado fardo de todo início de ano, tira a tranqüilidade de toda a classe contábil, que luta com dificuldades para primeiro conseguir o cliente, e depois para cobrar honorários compatíveis com o trabalho a ser executado.

Geraldo Baranoski
E-mail: escrithorio@pop.com.br

 
:: Cidadão em ação
Louvável a iniciativa do evento na Boca (nota 10, mesmo!)... mas nem só de pão e leite vivem os cidadãos da grande Curitiba. No nosso caso, somos fabricantes de peças para tratores e fazemos também serviços de recuperação de equipamentos pesados e serviços de tratamentos térmicos em geral, entre outros, e a carga tributária de nosso segmento não pode ficar alheia às denúncias feitas... Os governos estaduais adiaram o creditamento de ICMS na aquisição de materiais de consumo para a indústria. Atualmente, está adiado para 2007. O povo precisa conhecer qual o impacto deste fenômeno no orçamento industrial e familiar, e ainda o efeito cumulativo dos impostos na cadeia de transformação e como isto interfere no preço final dos produtos.

Samuel P. Tono
E-mail: contabilidade@lufer.com.br

:: Conselho de Combate a Corrupção
É descabido no Conselho de Combate à Corrupção não ter a participação do CFC. Sou contador público do município de Guaraci. Este ano participamos do segundo encontro dos contadores públicos do Paraná onde discutimos a contabilidade pública e principalmente o nosso papel contra a corrupção. O Contador público tem sido lembrado apenas quando as contas são reprovadas. Aí a culpa é do contador e assim é nas esferas federal, estadual e municipal.

Jefferson de Souza
E-mail: contabilguaraci@onda.com.br

 
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