Em seminário
organizado pelo CRCPR, coordenado pelo professor Vilson José
Masutti, responsáveis pelos cursos de Ciências Contábeis
das principais instituições de ensino superior do Paraná
debateram as perspectivas e desafios dos cursos.
Aumentando rapidamente - passam de 50 no Paraná e de 600 no País
– , os cursos de Ciências Contábeis, como de resto
todos os cursos superiores, enfrentam hoje, paralelamente à quantidade,
o desafio da qualidade. É esta a preocupação do
Ministério da Educação, ao impor rigoroso sistema
de avaliação em três níveis: institucional,
das condições de funcionamento e do desempenho dos formandos
por meio do “provão”. Foi o que esclareceu o Diretor
de Avaliação e Estatística da Educação
Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, Dilvo Ristof.
Segundo o conselheiro do CFC, José Joaquim Boarin, e conselheiros
do CRCPR, Orlando Chiqueto Rodrigues e Nelson Zafra, não é
diferente a preocupação do Conselho Federal de Contabilidade
e conselhos regionais, que vêm investindo em programas de educação
continuada e adotaram, desde 2000, o exame de suficiência obrigatório
para o exercício da profissão.
Sempre polêmica, a questão das diretrizes curriculares
foi analisada pelo professor Antônio Gonçalves de Oliveira,
membro da comissão de especialistas “ad hoc” para
avaliação das condições de ensino –
INEP/MEC. Depois de tentar reduzir a carga horária do curso,
o Conselho Nacional de Educação aprovou o seu tempo em
três mil horas/aula; ou seja, quatro anos.
No campo didático, foram apresentados softwares que facilitam
o ensino da contabilidade: o sistema Account, do professor Lauro Arend;
e um sistema de software empresarial da EBS.