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:: Política de juros altos |
Sobre
taxas de juros mantidas em limites estratosféricos, acredito que
deveríamos perguntar o porquê ao agora ministro do Banco
Central, Henrique Meirelles, e ao nosso presidente preocupadíssimo
com a má distribuição de renda. O Sr. Meirelles, um ex-banqueiro, que tem fortes laços com uma das instituições que, se não tiver a maior quantidade de títulos públicos, não fica muito atrás, conseqüentemente, não dá explicações convincentes. O nosso presidente e seus colaboradores não conseguem emplacar o “FOME ZERO” aqui dentro de casa e vão lá fora falar que é preciso acabar com a fome mundial. Isto de se manter juros altos serve apenas ao interesse dos grandes especuladores e seus asseclas, mas também aos intelectuais de nosso país que se fazem de cegos, não evidenciando sua reprovação por atitudes como esta (ou será que também são pagos por esses que aí estão). Amaro B. Silva E-mail: custos@funef.com.br |
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Exclusão das oficinas do Simples |
Fomos
surpreendidos por correspondências da Receita Federal excluindo
as oficinas mecânicas do Simples, alegando que o código das
empresas é incompatível com o sistema de tributação.
Mas a Lei 9.317/96, que dá sustentação ao Simples,
em nenhum momento afirma que as oficinas estão impedidas de ser
incluídas no sistema, a não ser a letra f do inciso XII,
onde menciona a palavra “conservação”. Mas não
entendo que conserto de carro é conservação. Entendo
que a equipe econômica do governo está totalmente desequilibrada
e desinformada, para não dizer outra coisa. O que o governo vai
ganhar com isso? Apenas mais empresas na informalidade.
João
Batista Moura |
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Filas da Receita Federal |
Gostaria
de saber como o CRCPR vem se posicionando quanto à falta de responsabilidade
do pessoal da Receita Federal, que nos deixa por horas em filas imensas
para um atendimento burocrático ineficiente, limitando-nos o acesso
a serviços “medíocres” prestados através
de senha.
Ilton
Lazarini Folha do CRCPR: A resposta ao questionamento do leitor Ilton Lazarini está no editorial, páginas 08 e 09. |
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Honorários contábeis |
Conforta-nos
saber que pessoas corajosas, como os senhores Aderaldo Inácio Ribeiro,
Atílio José Mussoi e Ricardo Vinícius Angeli Vitorino
– (Folha do CRCPR – agosto 2004 – Nº 20) discordaram
da declaração do ministro Palocci de que as microempresas
estão passando por dificuldades pelo peso dos honorários
contábeis. Embasado nas informações que são
prestadas ao fisco federal, estadual e municipal, anualmente, de graça
pelos contadores, sugere-se que se faça um estudo visando subsidiar
os trabalhos dos profissionais de contabilidade pelo Governo. Assim sendo,
tem-se a certeza de que os contadores poderão dispensar os honorários
dos microempresários.
Waldemar
dos Santos Folha do CRCPR: o assunto também recebeu críticas do presidente do CRCPR. |
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Parcerias público privadas (PPP) |
Tudo
que aí está ou que está sendo proposto (parceria
público privada) nada mais é do que uma roupagem nova para
dar continuidade ao que vem sendo feito ao longo dos tempos. Transferências
de bens e de capital, de forma desregrada, e com elas a nossa soberania.
O que é duro de engolir é que o contador, mais do que qualquer outro profissional, percebe os roubos, desvios e falcatruas, mas quem decide são os juízes que nada entendem de contas ou se fazem de desentendidos. Dessa forma, teremos que ouvir até mesmo de um José Dirceu - o homem que precisou de um Waldomiro para negociar com o Cachoeira - que para o caso da VASP será dada uma solução. Mas uma solução de mercado, enfatizou. Todos nós sabemos que solução de mercado será essa... Um outro caso emblemático é o do monopolizador do cimento, cantado em verso e prosa como um dos melhores empresários. O seu produto sobe se o dólar sobe. Sobe quando o dólar não sobe. Sobe quando o petróleo sobe. Temos uma outra moeda no País chamada cimento que inflaciona sem justificativa os nossos preços. Ivan Luiz Colossi de Arruda |
:: Folha do CRCPR |
Requeri meu registro secundário no CRCPR, pois
sou profissional de Porto Alegre - RS e logo recebi a Folha do CRCPR referente
ao mês de agosto de 2004 e a mesma me surpreendeu pela rapidez com
que me foi entregue, bem como pelo conteúdo.
Felipe
Polito |
:: Enquadramento no Simples |
Nós,
contadores, em um esforço concentrado, juntamente com o Sebrae,
estamos em busca de aperfeiçoamento para amparar as micro e pequenas
empresas, no intuito de reduzir o índice de mortalidade delas.
Como podemos acreditar no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e
Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno
Porte -(SIMPLES), bem como nos objetivos do Governo, que diz ser de ajudar
o desenvolvimento social do país, se até hoje o Estatuto
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte só é respeitado
para fins fiscais? Enquanto nós profissionais contábeis
preocupamo-nos com a estabilidade das micro e pequenas empresas, aplicando
os conhecimentos adquiridos através do “Contabilizando o
Sucesso”, vem o Governo e acaba de matar todas as esperanças
dos empresários, dos empreendedores. José Maurício B. do Prado E-mail: jmb@brturbo.com |
Eu gostaria que a classe contábil fosse melhor
representada em Brasília, pois quando se colocam lá pessoas
que não sentaram em um banco de faculdade dá no que dá.
Este País precisa urgente de pessoas certas nos cargos e não
de “indicação” por barganhas políticas
em eleições. A classe contábil, infelizmente, não
consegue talvez alguns objetivos ainda, pela sua falta de união.
Esta é a principal falha que vejo quando não conseguimos
reverter questões como o nosso enquadramento no sistema Simples.
José
Adalto Barbosa |
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