:: Mário Elmir Berti assume o SESCAP/PR

Natural de São José dos Pinhais, Mário Elmir Berti, casado com Elisabete Noeli Berti, tem três filhos e uma história vitoriosa. Empresário, está à frente da Berti e Cia Contadores Associados S/C (Organização Pardal) há 28 anos, sendo uma das primeiras a receber certificação ISO 9002, no Paraná. Foi vice-presidente da Fenacon - Região Sul. Ocupa a cadeira de número 29 da Academia Paranaense de Ciências Contábeis.

Entrevista por Flávia H. de Oliveira

Flávia - Quais serão as estratégias desta nova diretoria do Sescap/PR
MB - As estratégias desta diretoria serão determinadas por ações que se dediquem à transparência, à seriedade e austeridade. Como estamos assumindo praticamente no meio do ano, todas as ações positivas já pautadas pela diretoria anterior, serão mantidas e, se possível, incrementadas. Como grande desafio a possível extinção da contribuição sindical, o que nos leva a refletir sobre novas possibilidades de oferecimento de serviços aos representados, no intuito de aumentarmos consideravelmente o quadro associativo.

Flávia - E qual a principal meta da entidade para este ano?
MB - A principal meta será o fortalecimento das câmaras setoriais, na busca de entrosamento entre todos os segmentos representados pelo Sescap. Ainda pretendemos estreitar as relações e estender os benefícios possíveis para as cidades do interior, dentro da área de abrangência da entidade. Os cursos de aperfeiçoamento, que têm sido o carro chefe das atuações do Sescap, serão mantidos e estendidos.

Flávia – Em que áreas o Sescap poderia fazer mais pelos seus associados e filiados?
MB - Seria temeroso dizer que o Sescap deveria ser mais atuante do que já é. Afinal, a diretoria que sucedemos, capitaneada por Valdir Pietrobon, tornou esta uma das mais respeitadas entidades, em todos os âmbitos que se queira olhar. Mas, podemos sim, implantar novos convênios de atendimento odontológico, que se estenda ao interior. O Departamento jurídico já oferece um respaldo de respeito aos representados. Pretendemos fazer as câmaras setoriais mais atuantes. Pretendemos também oferecer cursos de treinamento para, por exemplo, secretárias, telefonistas, office-boys, etc. O objetivo é treinar o pessoal das empresas para que o atendimento seja feito com qualidade, além da qualidade propriamente dita que é aplicada na prestação dos serviços para o qual são contratadas.

Flávia - A gestão anterior foi marcada pela defesa das empresas de serviços. Isso vai continuar?
MB - Obviamente, sim. Afinal, são essas as eleitas como as grandes vilãs do atual governo. Só posso entender assim após tantas imposições de aumentos de alíquotas, de novos impostos, de novas obrigações acessórias, etc.etc. Esquecem os nossos ilustres governantes que a grande massa de empregados na atualidade está alocada nas empresas de serviços. O contra-senso aí está. Pegamos os maiores empregadores e taxamos com mais vigor, andando na contra-mão, penalizando aqueles que mais colaboram para diminuir as taxas de desemprego. As empresas de serviços clamam por uma maior justiça tributária e, apesar das decepções vividas até agora, poderíamos dizer, com certa ironia: “a luta continua” !

Flávia - Como o senhor vê a integração com as demais entidades de classe?
MB - Eu me sinto orgulhoso de pertencer a um estado como o Paraná, que tem uma consonância de idéias e ideais tão bem alinhados entre as entidades de classe. Enquanto vemos outros companheiros brigando na justiça dentro de suas próprias casas, nós aqui vivemos em lua de mel permanente. Este fato nos faz mais fortes, nos leva a várias representações de relevância nacional e nos leva a sermos exemplo de trabalho, de progresso e de paz. Dentro do que nos for possível, tudo faremos para manter esta situação. Sabemos do tamanho que é esta responsabilidade, mas, temos a convicção de que é possível nos fazermos cada vez melhores.

 
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