Flávia H. de Oliveira
Mais que a filosofia de oferecer um serviço de altíssima
qualidade, o Posto Avançado da Junta Comercial do Paraná
(Jucepar) instalado no Sebrae/PR, em Curitiba, adotou um sistema de parcerias
que coloca à disposição dos contabilistas competência
e agilidade.
Dinamismo e modernidade na gestão colocam Júlio Maito Filho,
presidente da Jucepar, à frente dos trabalhos de reorganização
do Posto Avançado, em relação à utilização
de recursos para facilitar e agilizar os serviços. Esta tem sido
a principal meta do organismo, segundo Paulo Coelho, vogal da Junta Comercial,
no Sebrae. Paulo afirma ainda que a descentralização do
acúmulo de trabalho na sede da Jucepar melhora significativamente
a qualidade da prestação de serviço.
Entidades como o Sescap-PR, CRCPR, Sicontiba e Federação
dos Contabilistas, parceiras da Junta Comercial e também do Sebrae,
estão fazendo um excelente trabalho para atender a classe contábil/usuário,
de uma forma persona-lizada e rápida. Há cerca de quatro
meses em funcionamento, o Posto já processou mais de 17 mil documentos.
“Atendemos cerca de quatro mil processos mensais, um número
alto que revela um grande acúmulo de trabalho, colocando o posto
à frente de 30% de toda a demanda do Estado e sendo assim penso
que estamos tendo um bom desempenho”, afirma Paulo.
Contando com a colaboração destas entidades, Paulo comanda
uma equipe de sete pessoas que trabalha para o bom atendimento à
comunidade, tendo à disposição uma boa infra-estrutura.
“Como as entidades têm uma certa autonomia administrativa,
pudemos trazer alguns funcionários para que consigamos dar mais
agilidade aos processos. O volume de trabalho é alto, e precisamos
de pessoal”, desabafa.
Falhas
nos processos
O
grande volume de trabalho acarreta maior responsabilidade na conferência
de documentos ou procedimentos exigidos pela Jucepar. Paulo adverte que
a conferência dos processos encaminhados à Junta deveria
ser mais efetiva. Uma percentagem muito alta de processos retorna por
problemas e acaba por atrasar a sua conclusão. Os erros mais comuns,
de acordo com Paulo, são: a falta de assinatura no documento, falha
na elaboração da cláusula de microempresa, números
errados de CNPJ e CPF, falta de identificação do termo “ME”,
quando devido etc... “70% dos processos voltam em exigência,
por isso é preciso que os contabilistas fiquem atentos ao treinamento
e preparação de seus funcionários para que se diminua
a volta de documento”, alerta.
Novo
Código Civil
Com relação à prorrogação da adequação
ao Novo Código, a Junta recomenda que não se deixem as alterações
para a última hora. A quantidade de empresas que não se
adequaram ainda é muito grande. “Em abril deverá ocorrer
um novo acúmulo de trabalho, pois até dia 30 desse mês,
deve-se arquivar as Atas e fazer os Registros dos Livros. Pedimos que
nossos parceiros contabilistas colaborem e não deixem o serviço
acumular”, lembra Paulo.
Atendentes
no posto
Agora
o Sescap conta com mais uma colaboradora da entidade. Trata-se de Samara
C. dos Santos, que estagia no Sebrae e está em fase de treinamento
para a função de Análise Prévia dos Processos
da Jucepar. Do CRCPR, Cyntia Corcurutu auxilia na Junta Comercial com
autenticação de Livros. Outras cinco colaboradoras também
atuam no posto, com a tarefa de melhor atender a comunidade.
|