:: A mulher contabilista precisa ocupar espaços


As mulheres contabilistas, que são cerca de 111 mil no universo de 330 mil profissionais, em atividade, no Brasil, estão melhorando o seu status no mercado de trabalho, empreendendo e se destacando nas empresas, mas, para se valorizar mais, precisam ocupar espaços nas entidades de classe e na sociedade. Esta foi uma das conclusões do IV Encontro Nacional da Mulher Contabilista, realizado de 22 a 24 de maio, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte.

É claro que o desafio do ponto de vista profissional, como salientaram os palestrantes, é o mesmo para ambos os sexos: aprimorar os conhecimentos técnicos e científicos; investir em sua evolução cultural, buscando a educação continuada; oferecer às organizações elementos especiais, além dos esperados; desenvolver, com eficiência, as ações e planejamentos das empresas; gerar informações importantes de forma rápida, precisa e segura; manter atenção ao desempenho econômico financeiro das organizações e oferecer dados relevantes para tomadas de decisão; revelar responsabilidade social; manter-se em crescimento permanente; preservar a ética.

Comissão da mulher
Com o objetivo de incentivar a participação feminina na representatividade da classe e da sociedade, o Conselho Federal de Contabilidade instituiu o programa "Mulher Contabilista". A contadora Sílvia Cavalcante, coordenadora do programa e presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Mato Grosso (CRCMT), convida as colegas de profissão a integrar suas entidades de classe. A presença feminina no sistema CFC-CRCs, por exemplo, é irrisória. Apenas três dos 27 conselhos são presididos por mulheres. Dos 35 conselheiros, entre efetivos e suplentes, que fazem parte do CRCPR, apenas cinco são mulheres: Dolores Biasi Locatelli (efetiva) e as suplentes Dalcia Pierobon Lessnau, Ieda Terezinha Rocha Carneiro, Marcela Divair Martins e Sandra Regina Alves.

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